Kafka: o mal-estar como cultura ontem e hoje | Márcio Seligmann
Mesmo após as experiências históricas do totalitarismo e do holocausto, nossa época ainda dá vazão ao recrudescimento da personalidade autoritária e à tendências neofascistas. E também, apesar dos avanços e descobertas técnico-científicos, ainda convivemos com a disseminação em massa de males como a depressão.
Dentro da séria “As metamorfoses da banalidade do mal”, o filósofo Márcio Seligmann Silva sentencia o escritor Franz Kafka. Seu universo traz a agonia das situações que nos oprimem e que não controlamos; traz o embate inútil com leis e acasos que nos escapam absolutamente.
E assim, o autor tcheco nos mostra o quanto é impossível compreender e dimensionar a complexa engrenagem de poder e vigilância que nos oprime – e da qual ao mesmo tempo dependemos. Na literatura de Kafka, há muito da psicanálise de seu contemporâneo Freud. Os seres kafkanianos padecem do mal-estar na civilização. “Há esperança, mas não para nós…”.
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